Caríssimos irmãos e irmãs,
Estamos vivenciando a partir de hoje o 1° domingo do advento. Tempo de expectativa e esperança. Tempo de preparação, meditação e VÍGILIA para a chegada do Senhor Jesus.
Por isso a cor da vela é roxa, lembrando o perdão de Deus a Adão e Eva pelo pecado original como também da nossa atitude de vigilância à espera do Cristo salvador. Rezemos:
A luz de Cristo que esperamos neste Advento enxugue todas as lágrimas, acabe com todas as trevas, consolem quem está triste e encha nossos corações da alegria de preparar sua vinda neste novo ano de graça.
Jesus nos conta uma estória tão comum quanto familiar naquela época, onde os proprietários de terra/patrões viajavam a negócios e deixavam tudo sob o controle dos administradores, requisitando aos mesmos muita atenção, pois não saberiam a data do seu retorno. Jesus faz uma pequena e cirúrgica comparação desta viagem de ida e a perspectiva da volta. Assim falava também de si mesmo, vejamos:
-Ele é o homem que irá partir (viajar).
-A casa e terra deixadas para que cuidem é a sua igreja.
-Os administradores (servos) são os seus apóstolos e o seu povo.
Esta estória, diria até mesmo, é um sermão que está direcionado aos seus apóstolos e seguidores para que estejam sempre atentos e prontos para a ação quando da sua segunda vinda, isto para que os servos estejam sempre vigilantes e prontos para dar o seu melhor e sempre olhassem para o futuro afim de que o mestre ficasse satisfeito na sua volta.
Em contrapartida, aqueles que ficassem alheios a esta perspectiva por preguiça, dormindo ou descuidados estariam sujeitos à desastres de ordem material, física e especialmente espiritual.
O profeta Isaías em 64,4 nos diz: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aqueles que n’Ele espera.” Como se vê, desde o exílio na Babilônia, que o profeta Isaías já alertava sobre a necessidade da vigilância constante para um dia possa haver a contemplação da bondade de Deus àquele que esperam por Ele.
É Jesus, nosso mestre que ao confiar a cada um de nós os seus dons e carismas, espera a ação de todos quando da sua volta gloriosa ao final dos tempos, com amor e obediência.
Isto posto, nos cabe fazer duas perguntas: Estamos observando passivamente a todas as coisas? Estamos nos preparando com obra, oração e fé para a Sua chegada?
Esta pequena estória nos exorta mais uma vez a estarmos vigilantes e em constante oração. É preparar o nosso coração e fixar nossa mente em Jesus e na Sua palavra, na certeza de que quem espera n’Ele não irá se decepcionar.
Louvado seja o nosso Senhor Jesus Cristo.
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