27 de agosto de 2012

MÊS DA BÍBLIA 2012


A Bíblia, desde sempre, faz parte da caminhada do povo de Deus. “É nela que penduramos todo o nosso trabalho”, conforme nos ensina Fr. Carlos Mesters . A partir do Concílio Vaticano II, marco fundamental para o florescimento de uma Pastoral Bíblica da Igreja no Brasil, a Bíblia foi conquistando espaço e recuperando sua condição de valor fundamental na vida e na missão da Igreja.
No Brasil, o desejo de conhecimento e de vivência da Palavra fez surgir, com muito sucesso, a prática da leitura e reflexão da Bíblia nas famílias, nos quarteirões, nos círculos bíblicos, em grupos de reflexão, grupos de rua.

O Mês da Bíblia, criado em 1971 com a finalidade de instruir os fiéis sobre a Palavra de Deus e a difusão da Bíblia, também foi fundamental para aproximar a Bíblia do povo de Deus. Propondo um livro – ou parte dele – para ser estudado e refletido a cada ano, o Mês da Bíblia tem contribuído eficazmente para o crescimento da animação bíblica de toda pastoral.
Em continuidade a esta história, a Comissão Episcopal Pastoral Bíblico-catequética da CNBB definiu que, no Mês da Bíblia dos próximos quatro anos (2012-2105), serão estudados os evangelhos de Marcos (2012), Lucas (2013) e Mateus (2014), conforme a sequência do Ano Litúrgico, completando com o estudo de João em 2015.

Esta sequência repete a experiência feita entre 1997-2000, por ocasião da celebração do Jubileu 2000. O enfoque, agora, é outro. Visa reforçar a formação e a espiritualidade dos agentes e dos féis através do seguimento de Jesus, proposto nos quatro evangelhos. Está tanto na perspectiva de discípulos missionários e da Missão Continental, conforme nos pede a Conferência de Aparecida, quanto no esforço da Nova Evangelização proposta pelo papa Bento XVI.

Cada evangelho será relido na perspectiva da formação e do seguimento, destacando o que é específico de cada evangelista, bem como da comunidade que está por trás de cada evangelho.
No Mês da Bíblia deste ano de 2012, será estudado o evangelho de Marcos a partir do tema “Discípulos Missionários a partir do evangelho de Marcos” e do Lema “Coragem! Levanta-te, ele te chama!”  (Mc 10,49).

O material –  livro para aprofundamento e círculos bíblicos- já está pronto e poderá ser adquirido nas Edições CNBB: vendas@edicoes.cnbb.com.br|.

12 de agosto de 2012

Programação da Semana da Família







PARÓQUIA DE SANT´ANA DE CAICÓ/RN
SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA: 12 a 19 / 08/2012
A FAMÍLIA: O TRABALHO E A FESTA


DIA 12 / 08 DOMINGO DOS PAIS

19h – Missa de abertura da Semana Nacional da Família e homenagem aos Pais na Catedral de Sant´Ana.

ESCALA DOS ENCONTROS – “A HORA DA FAMÍLIA”.
Horário: 19h.
Obs.: Seguir o livrinho “A Hora da Família”.
Dia 13/08 – SEGUNDA-FEIRA
SETORES CENTRO E ACAMPAMENTO
SANTA MISSA
Local: Residência de Antônia pereira dos Santos. (próximo ao Restaurante Popular)
Endereço: Rua Dr. Pires Ferreira, 49, Acampamento.
SETOR PENEDO
Local: Residência de Guerrison Araújo Pereira de Andrade e Adriana.
Endereço: Condomínio Mirante do Sol. Rua Poeta Francisco Fernandes, 1650.
SETOR VILA ALTIVA
Local: Urgel Neto Freire e Rita Medeiros de Queiroz.
Endereço: Rua Joel Dantas, 31.
SETOR VILA CARLINDO DANTAS
Local: Maria das Dores da Silva.

Dia 14/08 – TERÇA-FEIRA
SETOR ACAMPAMENTO
Local: Residência de Marieta Azevedo de Brito.
Endereço: Rua: Alberto Mário, 48.
SETOR CENTRO
SANTA MISSA
Local: Residência de Conceição Oliveira
Endereço: Rua Pe. Sebastião, 172.
SETOR PENEDO
Local: Residência de Benedita Pulquéria de Souza.
Endereço: Rua Catarina Santos, 234.
SETOR VILA ALTIVA
Local: Residência de José Enéas dos Santos Filho e Jacinta Barbosa dos Santos.
Endereço: Rua Catarina Santos, 234.
SETOR VILA CARLINDO DANTAS
Local: Manoel Lúcio e Maria das Graças da Silva.

Dia 15/08 – QUARTA-FEIRA
SETOR ACAMPAMENTO
Local: Residência de MARIA Valdenira Dantas (D. Maria)
Endereço: Rua Renato Dantas, 18, por traz da REPECAL.
SETOR CENTRO
Local: Residência de Fabrício Volpini e Patrícia Russey.
Endereço: Rua Amaro Cavalcanti, 140
 SETOR PENEDO
Local: Residência de Luiz de França Sobrinho e Maria de Fátima Bezerra de França.
Endereço: Rua Manoel Dantas, 1019.
SETOR VILA ALTIVA
SANTA MISSA (Local da Capela).
Endereço: Rua São Francisco.
SETOR VILA CARLINDO DANTAS
Local: Geraldo José de Araújo

Dia 16/08 – QUINTA-FEIRA
SETOR ACAMPAMENTO
Local: Residência de Ana Angelina da Silva
Residência: Rua Carlindo Dantas, 109, (Próximo a Ponte)
SETOR CENTRO
Local: Residência de Valdeci Wanderley e Ivete Medeiros Wanderley.
Endereço: Rua Boa Vista, Centro.
SETOR PENEDO
SANTA MISSA
Local: Residência de Marinito Leal de Araújo e Terezinha Gomes de Araújo Leal.
Endereço: Rua Maria de Fátima, 90

SETOR VILA ALTIVA
Local: Residência de Francisco Luiz Ferreira Filho e Maria Salete Ferreira.
Endereço: Rua José Diniz, 52
SETOR VILA CARLINDO DANTAS
Local: Eurides Eunice de Medeiros


Dia 17/08 – SEXTA-FEIRA
SETOR ACAMPAMENTO
Local: Residência de Tarcísio e Natalia Bezerra.
Endereço: Rua presidente Kennedy, 137.
SETOR CENTRO
Local: Residência de José Junqueira dos Santos e Maria das Dores da Conceição.
Endereço: Rua Amaro Cavalcante, 37A
SETOR PENEDO
Local: Residência de José Belísio de Medeiros e Maria das Graças Lima Medeiros
Endereço: Rua José Evaristo, 2000.
SETOR VILA ALTIVA
Local: Residência de Erick Wonixon Vasconcelos da Silva e Valquíria Pereira dos Santos
Endereço: Rua Joel Dantas, 195
SETOR VILA CARLINDO DANTAS
SANTA MISSA
Local: Residência de Dona Teresinha.


DIA 19/08 – DOMINGO
18h30 – Caminhada pela A PAZ NA FAMÍLIA, saindo da Praça do Rosário para a Catedral onde será celebrada a Santa Missa de Encerramento da Semana Nacional da Família.

OBS.: PEDIMOS QUE, SE POSSÍVEL, TODOS SE APRESENTEM DE BRANCO.






9 de agosto de 2012

Dom Delson se Despede de Caicó/RN

Comissão para a Vida e a Família divulga critérios para a participação política dos cristãos


As eleições municipais se aproximam e, com elas, um dos mais importante exercício de cidadania, o voto. Por isso a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, a partir da orientação apresentada pela Doutrina Social da Igreja, apresenta aos membros das famílias brasileiras, em especial as católicas, alguns critérios de vida e família na escolha dos candidatos.
A partir da tarefa específica de orientar os cristãos para julgar a situação social, política e econômica no qual estão inseridos, no texto a seguir composto pelo presidente da Comissão, dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), são descritos critérios para a participação política dos cristãos, necessários para a escolha dos candidatos para as próximas eleições.


Leia o texto na íntegra:
Eleições Municipais - 2012
1. A promoção da família
A família é o primeiro lugar no qual a pessoa tem a possibilidade de crescer, realiza sua humanidade, encontra terreno para o seu pleno desenvolvimento. A família nasce da liberdade das pessoas e corresponde ao desígnio de Deus. O amor humano, vivido na plena reciprocidade de afetos e de responsabilidade, alcança sua plenitude quando se funda no sacramento do matrimônio e dá vida a um vínculo entre o homem e a mulher que se amam, que tem dimensão pública, estável, fiel, é aberto a gerar vida e a acolhê-la, protegido pela indissolubilidade, alimentado pela presença de Jesus Cristo morto e ressuscitado. A família expressa a maior cooperação entre os sexos e entre as gerações, pois seus membros vivem o dom sincero de si até com sacrifício próprio para o bem do outro, imitando Jesus que se doa a nós até o fim, experimentando a mais intensa comunhão entre pessoas, conforme a imagem da Santíssima Trindade. Por isso, a família difunde no seu interior e ao seu redor um clima de cuidados e de solidariedade, constituindo assim o maior recurso para a pessoa e para a sociedade. A Igreja se preocupa com a forte tendência da cultura atual que não mais valoriza o dom de si para o bem do outro, antes, dá o privilégio ao bem estar individual, até mesmo com sacrifício de outros, como documenta a decisão do STF que privilegia o bem estar da mãe, sacrificando a vida do seu bebê portador de anencefalia. Esta tendência transborda os limites jurídicos, torna-se mentalidade comum e está na origem da maioria dos conflitos familiares, das agressões, das violências, do descaso. A família constroi um estilo de vida que promove a solidariedade e a paz, e isto é de interesse  de toda a sociedade. Por isso, ela merece ser protegida e não descaracterizada pelo Estado como acontece quando qualquer união com base afetiva é a ela equiparada, mesmo faltando as características que a identificam.
2. A liberdade de educação
É o princípio que afirma a liberdade dos pais de educarem os filhos na visão que, a seu juízo, mais desenvolve a pessoa humana. Trata-se da defesa da liberdade para todos. Todos têm o direito de fazer crescer os filhos dentro de uma determinada visão que contém una riqueza de valores, de cultura e de perspectivas de desenvolvi¬mento. Quando escolas públicas ou privadas se arrogam o direito de dar uma “formação” contrária aos interesses dos pais, como no caso de equívocas orientações no campo da sexualidade, os pais têm o direito garantido pela Constituição e o dever de reivindicar com todos os meios legais que que seja respeitada a educação que eles querem para seus filhos. Os cató-licos, defendendo a liberdade de educação prestam serviço a todos os pais. Trata-se de uma luta pela afirmação e pelo desenvolvimento de uma identidade cultural que constitui, juntamente com outras identidades, o tecido do povo. O verdadeiro pluralismo democrático consiste na convivência de várias identidades culturais, no respeito pela diversidade.
3. A liberdade religiosa
É a síntese de todas as liberdades e afirma o Estado laico como verdadeiramente democrático quando respeita todas as identidades, sem o viés autoritário que quer eliminar algumas. Quando essa liberdade é reconhecida, a pessoa é respeitada em sua prioridade. É um princípio que garante à pessoa a possibilidade de seguir o caminho que considera mais oportuno para realizar seu destino. Por isso a Igreja se empenha pela liberdade de todas as experiências religiosas. Um Estado que reconhece a liberdade religiosa, defende todas as outras liberdades, porque respeita o que dá sentido à vida do outro. No contexto da liberdade religiosa, torna-se de fundamental importância o ensino religioso nas escolas públicas. Os adolescentes constituem o segmento da população que vive em mais alto risco, pois eles se encontram numa situação em que não estão mais sob a autoridade dos pais e ainda não dispõem de maturidade suficiente para orientar autonomamente suas vidas para o bem. A ausência de grandes ideais e valores os deixa vulneráveis a propostas portadoras de destruição e morte. O ensino religioso é o caminho para que sejam ajudados a crescer tendo metas e objetivos positivos para a existência e a elaborar um projeto de vida construtivo de sua pessoa e do bem para a sociedade.
4. Os princípios de solidariedade e de subsidiariedade
O princípio de solidariedade fomenta uma cultura na qual as pessoas, as famílias as associações, o mercado e Estado ficam atentos aos desfavorecidos e cooperam entre si para atender suas necessidades. Desde a Rerum novarum até a Centesimus annus e a Caritas in Veritate, o juízo da Igreja é que a atenção de toda a sociedade esteja voltada para oferecer oportunidades de trabalho e fontes de subsistência a pessoas e grupos menos favorecidos, numa autêntica opção preferencial aos pobres. Os documentos da Igreja afirmam que fortalecer a solidariedade e agir de acordo com ela é uma obrigação do Estado (cf. Laborem exercens, n° 8).
O princípio de subsidiariedade foi expresso claramente na Quadragésimo anno, de Pio XII (1931). Afirma-se que o estado deve respeitar as competências prioritárias das pessoas, das famílias e dos grupos intermediários. Uma realidade maior (o Estado) não pode se substituir ao que deve e ao que pode fazer uma realidade menor (as famílias e agregações sociais intermediárias, outros organismos). Ao lado da família, desenvolvem-se agregações e entidades intermediárias, por exemplo, as associações de famílias; trata-se de conjuntos de pessoas e famílias que têm em comum uma visão da realidade e objetivos concretos. A sociedade não é feita de gente anônima, mas de pessoas que enfrentaram junto desafios, calamidades, quer naturais, quer sociais e políticas (inundações, secas, miséria e fome, restrições das liberdades democráticas) que têm laços de cultura, de religião, com valores e metas partilhados que remetem à experiência de povo, configuram o pertencer ao povo. Se uma coisa pode ser feita pela família ou por esses corpos intermediários, o Estado não deve se colocar no lugar deles e, ao mesmo tempo, deve subsidiar esses grupos para que sejam facilitados em suas responsabilidades. Este princípio é a maior garantia contra toda forma de totalitarismo. O princípio de subsidiariedade é contrário tanto ao estatalismo (o Estado sabe tudo, faz tudo, resolve tudo) quanto ao Estado liberal que não se ineteressa em cuidar das necessidades do povo. O princípio da subsidiariedade valoriza a criatividade, a comunhão e a participação das pessoas. Na Doutrina Social da Igreja, a função do Estado é de promover o "Bem Comum" oferecendo os meios para o desenvolvimento das pes¬soas e das agregações sociais que nascem das pessoas.
Considerações
Com estas observações indicamos alguns pontos de reflexão e conduta para não ficarmos passivos diante das circunstâncias sociais e políticas e para julgarmos, segundo a Doutrina Social da Igreja, o que está acontecendo na realidade brasileira. O fazer política não começa quando se entra nas questões partidárias ou técnico-fïnanceiras, mas quando se vive de acordo com valores e critérios que nascem da experiência de pertencer ao Ideal e a um povo concreto, alternativos aos interesses do mercado e aos jogos de poder do Estado.
A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convida todas as famílias a votarem em candidatos que comungam e promovem a vida e a família, e ainda, incentiva o empenho de todos na aplicação da Lei 9.840, de combate à corrupção eleitoral, bem como da Lei da Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de quem já foi condenado, em primeira instância, por um colegiado, ou que tenha renunciado a seu mandato para escapar de punições. O Brasil que queremos é feito de cidadãos que se empenham pela justiça e fraternidade. Como famílias dos filhos de Deus e com as bênção da Sagrada Família, façamos das próximas eleições um grande momento de promoção da vida e da família.
Fonte: CNBB